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Degustação: "Bodas de Porcelana"

  • Foto do escritor: Spartacus Editora
    Spartacus Editora
  • 15 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura


Confira degustação de "Bodas de Porcelana", livro da autora Deane Ramos:

Eu termino o meu café, retiro a mesa, lavo a louça e antes de começar a preparar o jantar, vou até o escritório que Jonas mantém em nossa casa. Giro a maçaneta e, ao abrir a porta, sou recebida pelo seu forte e gostoso perfume amadeirado. Eu percorro os olhos pelo ambiente de tons neutros, que dá a ele um ar de sobriedade e sofisticação. Os móveis são de madeira e mogno em tons mais escuros. Os diplomas, que Jonas tem um orgulho imenso, estão emoldurados e pendurados no centro da parede da sala próximos às janelas. A sua mesa de madeira maciça tem um computador, um porta-retratos com uma foto nossa em uma de nossas viagens para a Itália e um aparelho telefônico sem fio. Muitas vezes, fiquei com a calcinha molhada ao imaginar o meu esposo me possuindo em cima da sua mesa, enquanto suas mãos seguravam os meus braços, impedindo os meus movimentos ao sentir a sua boca ávida me sugando. Mas nunca tive coragem de confessar tal fantasia para ele. Deus, o que Jonas poderia pensar de mim?

Talvez se decepcionasse ao perceber o quão libertina é a mulher com quem ele se casou. Eu não sei o que tem acontecido comigo nos últimos anos, mas pensamentos pervertidos têm invadido os meus pensamentos constantemente.

Volto a pensar na sua boca cobrindo a minha boceta, sua língua no meu clitóris, subindo e descendo, entrando e saindo. Ofego, excitada. Encosto o meu corpo sobre o batente da porta e o mesmo desejo latente de acariciar o meu corpo que me persegue já faz algum tempo volta com forca. Eu não resisto mais e acabo me entregado. Encosto a cabeça na madeira firme com meu corpo trêmulo e a pele arrepiada, então respiro fundo em busca de ar.

Perco o controle totalmente ao percorrer com as mãos os meus seios enrijecidos por cima do fino tecido do meu robe antes de a deslizar em direção à minha boceta, que baba ansiando por sentir seu toque, passando a mão por cima do tecido umedecido pelo meu mel.

— Ah, que sensação gostosa — gemo.

Aos poucos, vou perdendo toda a timidez. Com o corpo trêmulo, vou até a mesa e me sento sobre a beirada com as pernas bem abertas, deixando o meu sexo completamente exposto. Consigo sentir o mel da minha boceta escorrer e pingar sobre a madeira da mesa. Quando já me encontro deitada, esticada e despida, por instinto, passo a tocar a minha vulva envolta por uma onda de prazer e, com dois dedos, começo a penetrar a minha boceta com movimentos lentos de vai e vem. A minha boceta queima, meu clitóris pulsa e quando começo a gemer ao sentir o orgasmo se aproximando, abro mais as pernas e fecho os olhos, completamente excitada e deslizando os meus dedos dentro de mim com mais intensidade, e não demora muito para conseguir chegar ao orgasmo.

Só então volto a me concentrar no que vim fazer, mas antes sigo até o banheiro e pego um pedaço de papel higiênico, limpando a mesa em seguida. Depois de descartar o papel no lixo, eu me sento em sua cadeira revestida com o mais fino couro preto. Ligo o computador e checo meus e-mails por alguns minutos. Assim que termino de responder aos nossos amigos, parentes e alguns clientes de Jonas que gentilmente nos felicitam pela data comemorativa, sou desperta do meu devaneio ao ouvir o som estridente do aparelho telefônico.

Eu pego o telefone sem fio que está sobre a mesa e o atendo de imediato.

— Alô.

— Bom dia, minha esposa!

Jonas.

Sorrio, feliz ao ouvir a voz do meu amado. Eu sou completamente apaixonada por esse homem, por sua voz e o seu sorriso. O seu olhar sobre mim tem o poder de me paralisar e eu comecei a amá-lo no exato momento em que o vi.

— Bom dia, meu bem — digo, sentindo o coração pulsar da mesma maneira de quando eu o vi pela primeira vez. Quando percebi que seria ele a roubar o meu coração para sempre.

— Sônia? Querida, está aí?

— Sim, querido, estou.

— Está tudo bem? — pergunta. Sua voz soa ansiosa.

— Está tudo bem, sim.

— Como andam os preparativos para o jantar? Precisa que eu envie alguém para te ajudar? Nós teremos visitas.

Visitas? Ele não havia dito nada sobre isso. Eu fico confusa.

— Sim, querida. Me desculpe por ter esquecido de avisá-la que teremos convidados essa noite.



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Equipe Spartacus.

 
 
 

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